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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Para aprender outro idioma


Apesar das promessas de métodos “fáceis” de ensino de línguas para adultos, pesquisadores garantem: na maioria dos casos é preciso dedicação e coragem de se arriscar a errar, pois esse tipo de aprendizagem requer a formação de novas redes neurais – o que requer tempo e treino

A pesquisadora Claudia Riemer, que realiza estudos na Universidade de Bielefeld na área de didática de línguas estrangeiras, também reconhece o problema:

“Aprender uma língua estrangeira é uma situação de enorme complexidade para o cérebro. Não é possível fazê-lo sem nenhuma atenção focada em determinadas regras”. Outros métodos não tiveram melhor destino. Assim, entre os pesquisadores foi se estabelecendo cada vez mais a idéia de que, infelizmente, praticamente todos os conceitos que deixavam explicações gramaticais de fora, em algum momento, se mostravam inadequados. Apenas sair falando funciona, no máximo, para os primeiros passos em uma nova língua.

Por enquanto, ninguém descobriu o método com o qual a aprendizagem de línguas finalmente se tornará uma agradável brincadeira de criança para qualquer pessoa.

Mas sejamos sensatos: é bastante improvável que algum dia exista um truque assim, já que as pessoas têm formas diferentes de apreender informações e resolver problemas. As demandas também são diversas. Uns querem apenas falar e se comunicar sem grandes vexames, outros têm excelente memória para vocábulos, mas fracassam ao construir uma frase – e, por fim, há as pessoas que encontram prazer em folhear os livros de gramática, sentem-se mais seguras assim. Além disso, o aprendizado (e consideramos aqui que aprender é mudar formas de comportamento e compreensão de si e do outro) requer formação (ou ativação) de redes de neurônios.

Adquirir conhecimento complexo, como um idioma, significa, portanto, alterações da anatomia cerebral.

(Por Jan Dönges)